domingo, 25 de abril de 2010

O "TRISTEMUNHO" DE ALGUMAS FUNDADORAS DO ESPIRITISMO

Apenas ressaltamos que não desejamos denegrir nenhum espírita, apenas apresentar alguns acontecimentos históricos. Aliás, quem acompanha este blog sabe que também temos demonstrado os problemas apresentados em movimentos evangélicos e protestantes (não na doutrina, mas nos comportamentos).

Pois bem, o fenômeno que é tido como o marco inicial do espiritismo moderno é uma FRAUDE (mesmo tendo tido enorme repercussão na época, atualmente está quase esquecido, principalmente pelo povo brasileiro).

Na versão que todo o mundo conhece e que é amplamente divulgada em livros, revistas e jornais, até mesmo por profissionais de outras religiões, ficamos sabendo que em janeiro de 1848 uma família de Hydesville, Nova Iorque (EUA) começou a estranhar alguns acontecimentos em sua residência: pancadas nas paredes, assoalhos e móveis, objetos atirados ao chão, lençóis puxados durante a noite, entre outros fenômenos.

Criou-se até mesmo um código batendo nas paredes para entrar em contato com o “fantasma”, que por sua vez, identificou-se como Charles Rosma um homem assassinado pelo vizinho, chamado John Bell, que por sua vez, enterrou o seu corpo no chão da adega (os espíritas asseveram que foi encontrada uma ossada no local indicado).

O que ocorreu realmente naquela velha casa habitada por um casal metodista e suas duas filhas pequenas, não passou de uma brincadeira das meninas (as conhecidas irmãs Fox) para impressionar a sua supersticiosa e ingênua mãe. Toda a verdade foi de livre vontade exposta 40 anos depois pelas próprias “fundadoras” do espiritismo. Margarida Fox Kane, a irmã mais velha de Catarina Fox, após trabalhar durante 40 anos como médium e divulgando o espiritismo, redigiu e encaminhou uma carta ao diretor do conhecido jornal New York Herald, carta essa que foi publicada em 27 de maio de 1888, causando um efeito bombástico em seus leitores.

Conforme algumas declarações da referida carta, Margarida admitia ter se entristecido ao tomar ciência de que sua irmã, Catarina, tinha sido alvo de uma tragédia (notícia que Margarida leu no mesmo jornal). Infelizmente a carta não revelou qual foi a tragédia, mas, fica claro que o episódio envolveu os filhos de Catarina (Purdy e Henry). Logo em seguida, Margarida declarou:

“O Espiritismo é uma praga. Deus tem aposto sua marca contra ele. Chamo-o de praga, pois é utilizado para encobrir pessoas sem coração...”

Em seguida, Margarida Fox relacionou diversas pessoas e autoridades que constantemente estavam sendo enganadas pelos médiuns espíritas, e disparou:

“...atiram loucamente as espetaculares fraudes que inundam Nova Iorque...As pessoas que procuram envolver-se com o espiritismo tornam-se loucas, e sob a direção de seus fraudulentos ‘médiuns’ são induzidas a se despojarem de todos os bens temporais ao mesmo tempo que do senso comum, que, na intenção de Deus, deveriam conservar como coisa sagrada...Seja qual for a forma sob a qual se apresente, o espiritismo tem sido e será sempre uma praga e uma armadilha para os que nele se metem. Homem algum ou mulher alguma de bom juízo pode pensar de outro modo”.

Naqueles próximos dias milhares de cartas chegaram à redação daquele jornal solicitando para que a “fundadora” do espiritismo desmentisse as suas declarações, outras cartas clamavam para que as irmãs Fox publicamente demonstrassem a falsidade do espiritismo, derrubando a “credibilidade” dos falsos médiuns que se enriqueciam às custas da população. Alguns meses depois, com a colaboração de um repórter do mesmo jornal, Margarida publicou uma polêmica reportagem intitulada “Célebre médium declara que os espíritos nunca voltam” (publicada no New York Herald-24/09/1888).

Segundo esta reportagem, alguns pontos obscuros da referida carta de Margarida ficaram esclarecidos, como o fato dos dois sobrinhos dela terem sido afastados do convívio da mãe, Catarina, pois a mesma tinha problemas com bebida alcoólica e era preguiçosa. Margarida (que estava na Inglaterra) enganou as autoridades americanas com um telegrama em nome do tio paterno dos meninos que estava na Rússia e não sabia de nada, mas neste falso documento ele assumia a responsabilidade das crianças. As autoridades devolveram os meninos a Catarina, que juntos viajaram para a Inglaterra como se fossem para encontrar-se com o tio, mas, era para encontrar-se com ninguém menos do que a própria Margarida.

Retornando à reportagem, Margarida, ao mencionar a irmã mais velha dela e de Catarina, chamada Léia, que as havia levado à práticas “espíritas” ao ver suas fraudes com a mãe, desabafou:

“Ela é minha detestável inimiga...Eu a odeio. Meu Deus! Eu a envenenaria! Não, não faria isso, mas eu a açoitaria com a minha língua...Nossa irmã serviu-se de nós em suas exibições; ganhamos dinheiro para ela...Oh! Estou atrás dela! Sabe senhor que se pode matar, às vezes, sem usar armas?”

Que péssimo exemplo (e em público) essas “fundadoras” do espiritismo estavam dando: alcoolismo, preguiça, mentiras, ódio, vingança...atitudes que não podem ser referenciais para uma respeitada religião que se diz ser “A Verdade...surgida na Terra para complementar os ensinamentos e corrigir as omissões de Moisés e Jesus Cristo”, conforme as declarações de Allan Kardec. Mas, Margarida não parou por aí em suas declarações. Vejamos mais o que ela disse (pasmem):

"Sabia, então, que todos os efeitos por nós produzidos eram absolutamente fraudulentos. Ora, tenho explorado o desconhecido na medida em que uma criatura o pode. Tenho ido aos mortos procurando receber deles um pequeno sinal. Nada vem daí – nada, nada. Tenho estado junto às sepulturas, na calada da noite, com licença dos encarregados. Tenho me assentado sozinha sobre os túmulos, para que os espíritos daqueles que repousavam debaixo da pedra pudessem vir ter comigo. Nada! Não, não, não, os mortos não hão de voltar, nem aqueles que caem no Inferno. Assim diz a Bíblia Sagrada, e eu digo também. Os espíritos não voltam. Deus nunca o ordenou”.

Que declarações bombásticas da fundadora do espiritismo. Ela foi obrigada a admitir que a Bíblia tem razão (como sempre). Mas, se ela havia declarado a falsidade do espiritismo, como explicar os fenômenos que ela vivenciou tantas vezes do famoso “fantasma batedor” em sua casa? Durante a entrevista, de repente, surgiram algumas pancadas secas ecoando pelo assoalho e debaixo da cadeira do repórter e debaixo da mesa e depois debaixo do piano e próximo à porta da sala. Então, o repórter perguntou: “É tudo um truque?”. Ao que ela respondeu: “Inteiramente...não é fácil enganar?” e diante de outras perguntas ela declarou:

"Sim, sim, atinou com a coisa. É como diz, a maneira como as juntas do pé são empregadas sem levantá-lo do chão. A capacidade de fazer isso só pode ser adquirida pela prática iniciada quando ainda muito jovem”.

É para ficar estarrecido, não é mesmo? Mas, ainda não acabou. A irmã de Margarida, Catarina, também fez suas declarações ao mesmo jornal alguns dias depois, em uma reportagem intitulada “A mais jovem das pioneiras dentre as médiuns vai desmascarar”. Após contar que havia recebido suborno de inúmeros espíritas aflitos para desmentir as declarações de sua irmã, ela declarou:

“Não me importo com o espiritismo. No que me concerne, acabei com isso. E direi: considero-o uma das maiores pragas que o mundo jamais conheceu...Não hesitaria um momento em desmascará-lo. O espiritismo é fraude do princípio ao fim. E é a maior impostura do século”.

Em resposta ao repórter sobre as manifestações “espíritas” de sua infância em 1848, ela afirmou:

“Tudo fraude, sem exceção”.

E, para dar um golpe mortal no espiritismo, em 21/10/1888, Margarida demonstrou na Academia de Música de Nova Iorque diante de milhares de pessoas, entre elas centenas de espíritas, como ela e sua irmã produziam as fraudulentas batidas do “fantasma”. O jornal World de Nova Iorque, publicou no dia posterior a seguinte matéria:

“Um simples tamborete ou mesinha de madeira, descansando sobre quatro pés curtos e tendo as propriedades de uma caixa de ressonância foi colocada diante dela. Tirando o calçado, colocou o pé direito sobre esta mesinha. Os assistentes pareciam conter a respiração, e esse grande silêncio foi recompensado por uma quantidade de estalidos breves e sonoros – os tais sons misteriosos que, por mais de 40 anos, têm assustado e desorientado centenas de milhares de pessoas, em nosso país e na Europa...Uma comissão, composta de três médicos convocados entre os assistentes, subiu então ao palco e, examinando o pé durante o som das ‘pancadinhas’, concordou, sem hesitar, que os sons eram produzidos pela ação da primeira junta do dedo grande do pé”.

Logo depois de todas estas confissões, as irmãs Fox se viram desprezadas e abandonadas por todos que procuravam os seus “poderes mediúnicos” e em uma tentativa de recuperar a posição prestigiosa que conseguiram, arrependidas, negaram tudo o que tinham declarado contra o espiritismo, alegando terem sido subornadas por pessoas adversárias do espiritismo. Mas, elas o fizeram não em público como antes, mas às portas fechadas de uma residência de um espírita de Nova Iorque, com a presença de testemunhas confiáveis e um repórter de uma revista espírita, segundo é relatado no livro “Metapsíquica e Espiritismo”, p. 60 (Ed. Vozes, Petrópolis, RJ, 1957) , de Fernando Maria Palmés, que também fez uma interessante afirmação:

“Quando é que se deve crer mais em qualquer pessoa ou em qualquer assunto: quando aquele que afirma uma coisa prejudica-se com isso notavelmente, e perde, por afirmá-lo, a honra, a estima e as riquezas, ou quando o que ele afirma serve para recuperar tudo isso?”

A verdade é que as irmãs Fox mentiram. Ou da primeira vez ou um ano após as declarações e demonstrações, tentando se reconciliar com os espíritas.

Por todos estes lamentáveis episódios, os nossos prezados amigos espíritas envergonhados do procedimento nada adequado de suas fundadoras negam a importante posição que elas ocuparam na história, haja visto que depois da triste morte delas, moralmente degradadas e vitimadas pelo alcoolismo, nos EUA havia cerca de 64 mil pessoas afirmando serem médiuns (Cesar Ballester, livro: “Mistério, Magia e Ocultismo”, SALVAT, Rio de Janeiro, 1979, p. 88).

Ah, e quanto à Leia, a irmã mais velha? Bem, alegando estar cumprindo ordem de um “espírito de luz”, ela abandonou o marido e foi viver com outro homem (!!) - (conforme o escritor italiano Antonelli no livro: “Storia dello Spiritismo”, p. 10). Ora, que espírito de luz poderia aconselhar alguém a praticar as obras das trevas? É óbvio que este espírito na verdade era um espírito das trevas.

Que Deus abençoe todos os espíritas. Amém.

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NOTA BIBLIOGRÁFICA: Livro: “Porque Deus condena o Espiritismo”, de Jefferson Magno Costa – CPAD, Casa Publicadora das Assembléias de Deus (pp. 93-105).

Para maiores detalhes, confiram:

sábado, 24 de abril de 2010

ALGUNS ESPÍRITAS FAMOSOS NEGARAM A DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO

No que diz respeito à reencarnação, acreditamos existir uma divergência entre os espíritas, o que é uma situação embaraçosa pois esta doutrina é considerada balizar, vital para o Espiritismo.

Não é o que ocorre com o protestantismo. Sim, possuímos visões diferentes em alguns pontos doutrinários, mas, são visões diferentes extraídas do mesmo livro, a Bíblia, visões à respeito de doutrinas importantes, mas, secundárias, que não deturpam em nenhum momento a pureza bíblica e do evangelho de Jesus.

Mas, se, por outro lado. analisarmos detalhadamente algumas igrejas atuais que se dizem ser "evangélicas", a impressão que ficará é de que os evangélicos também possuem divergências em suas doutrinas balizares, pois parece que estas tais igrejas pregam tudo, menos o evangelho puro do Senhor Jesus.

Ademais, todos nós, evangélicos, parecemos concordar com a inerrância bíblica, com a doutrina da Trindade e a salvação apenas em Jesus Cristo, doutrinas balizares para o cristianismo reformado. Pelo menos as chamadas Igrejas históricas crêem firmemente nisto.

Agora, discordar em uma doutrina fundamental para o Espiritismo como a reencarnação é um fato surpreendente. Seria como nós, cristãos evangélicos discordássemos com respeito a salvação, uns acreditassem que ela é por meio de Jesus Cristo e outros acreditassem que é por meio de algum personagem bíblico histórico, como Moisés, Davi, Maria, Paulo ou Pedro.

Pois bem, para a surpresa e espanto geral, afamados espíritas ingleses confessaram ter recebido mensagens do “além”, de espíritos que se declararam contrários à doutrina da reencarnação.

Um médium inglês, Stainton Moses, que era para os espíritas ingleses tão importante quanto Kardec era para os espíritas franceses (e latino-americanos, inclusive brasileiros) se negava a crer na reencarnação por ter recebido em 16 de novembro de 1874 uma mensagem de seu “espírito-guia”, denominado “Kabbila”, onde afirmava a falsidade da reencarnação, pois há mais de 4.000 anos ele havia deixado a Terra e jamais havia reencarnado e, pior, não havia a menor possibilidade de haver a sua reencarnação.

Essas declarações foram publicadas na revista inglesa “The Mouth” (A Boca), em julho de 1926 em artigo intitulado “A New History of Spiritualism” (Uma Nova História do Espiritismo), que também publicou declarações de outro famoso espírita inglês, Daniel Douglas Houme (todas estas informações foram bem documentadas no livro “Metapsíquica e Espiritismo” de Fernando M. Palmés – Vozes, Petrópolis, 1957, p. 329).

As asseverações do inglês Houme foram arrasadoras para o Espiritismo, quando em referência a Allan Kardec, afirmou que não acreditava em uma doutrina formulada por alguém que nem médium era. Houme também afirmou que o “Livro dos Espíritos” não possuía qualquer valor, pois refletia apenas os pensamentos do seu próprio autor e não a opinião dos espíritos.

Em seu livro “Lights and Shadows of Spiritualism” (Luzes e Sombras do Espiritualismo), conta sobre seu diálogo com o Conde Dunraven, quando inesperadamente passou a receber uma mensagem telepática de Allan Kardec confessando que estava arrependido de ter formulado a doutrina espírita. Posteriormente descobriu-se que Houme “recebeu” aquela mensagem no mesmo dia da morte de Kardec. Interessante, não?

Mas, não pára por aí. Arthur Conan Doyle, um clássico escritor de origem espírita em sua obra “História do Espiritismo”, um livro extremamente aceito pelos espíritas brasileiros e de todo mundo, entre outras opiniões contrárias à reencarnação, cita uma impactante e irônica argumentação de Douglas Houme, combatente da reencarnação (pp. 398-399):

“Encontro muita gente que é reencarnacionista e tive o prazer de encontrar pelo menos doze que tinham sido Maria Antonieta, seis ou sete tinham sido Mary Rainha da Escócia; um bando de Luiz e outros reis; cerca de vinte Alexandre, o Grande. Mas não encontrei ninguém que tivesse sido um simples John Smith. E vos peço que, se o encontrardes, guardai-o como uma curiosidade”

Realmente muito interessante. Por que, em sua maioria, os depoimentos sobre vidas passadas aparentemente “revelam” que as pessoas foram apenas personagens ilustres e bem sucedidas da história? Nunca se ouve alguém relatar que foi em vidas passadas um humilde camponês ou que foi um criminoso, por exemplo.

Bem, após observar que milhares de “espíritos” vindos do além túmulo utilizavam inúmeros médiuns para protestar contra a reencarnação, eis as conclusivas declarações de William Howitt (p. 397), que se encontra entre os pioneiros do espiritismo inglês (declarações contidas neste mesmo livro que citamos acima):

“...se a reencarnação for uma verdade, lamentável e repelente como é, deve ter havido milhões de espíritas, que, ao entrarem no outro mundo, em vão terão procurado os seus parentes, os filhos, os amigos...Já teria chegado a nós esse sussurro de milhares, de dezenas de milhares de espíritos comunicantes? Nunca. Podemos, portanto, só nesse campo, considerar falso o dogma da reencarnação como o inferno do qual ele brotou”

Mais uma interessante refutação à reencarnação. Se ela fosse verdade, seria desastroso para as famílias e círculos de amizades jamais poderem se reencontrar, pois alguns teriam se reencarnado, outros “avançado” para mundos mais evoluídos, e assim por diante.

Ainda no mesmo livro, Conan Doyle cita o espírita Alexander Aksakof (p. 398):

“É claro que a propagação dessa doutrina por Kardec foi matéria de forte predileção. De início, a reencarnação não foi apresentada como objeto de estudo, mas como um dogma. Para o sustentar, recorrem com freqüência a escritos de médiuns, que, como bem sabemos, facilmente se submetem a influências de idéias preconcebidas. E o espiritismo as produziu em profusão. Enquanto que, através de médiuns de efeitos físicos, não só as comunicações são mais objetivas, mas sempre contrárias à doutrina da reencarnação”

Na época na qual “O Livro dos Espíritos” foi publicado na Inglaterra, parte da mídia e a maior parte dos espíritas anglo-saxões foram contrários a esta obra de Kardec, até mesmo se portando com uma linguagem ofensiva. E foi por ocasião do Congresso Espírita Internacional de Liege, de 26 a 29 de agosto de 1923 que as divergências entre os espíritas quanto à reencarnação se tornaram mais evidentes. Um dos mais influentes espíritas, M. Drouville explicou o motivo de sua descrença na reencarnação:

“Em geral se diz que a reencarnação é uma lei graças à qual o espírito evolui, eleva-se, expiando as faltas cometidas em existências anteriores. Agora, o que eu queria saber é o seguinte: por que o espírito teria necessidade da matéria para evoluir e elevar-se (falo do espiritismo consciente); e sobretudo, como pode ser admitido por alguns que, não havendo recordação do passado, seja possível uma expiação? Esta última dificuldade sempre chamou a minha atenção. Se não há recordação, isto é, se o Eu consciente passado não existe, então o Eu atual de fato não tem relação nenhuma com o passado e, por conseguinte, não pode pagar pecados”.

Já em relação aos espíritas norte-americanos, a grande dificuldade encontrada por eles diante da reencarnação é devido ao enorme preconceito de raças predominante nos Estados Unidos. Dificilmente algum espírita racista daquele país vai aceitar que a sua alma já reencarnou ou reencarnará em um corpo de uma pessoa de pela negra. Um grande absurdo.

Quantas divergências de opiniões entre espíritas renomados justamente com relação à principal doutrina espírita: a reencarnação!! Bem que o Senhor Jesus havia advertido:

“...todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá...” (Mateus 12:25)

Que Deus abençoe a todos os espíritas e que eles venham a conhecer a Verdade que pode libertar e conduzir ao Pai Celeste e à vida eterna: Jesus Cristo (João 8:31-36; 14:6).

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NOTA BIBLIOGRÁFICA: Fatos extraídos do livro “Porque Deus condena o Espiritismo”, de Jefferson Magno Costa – CPAD, Casa Publicadora das Assembléias de Deus. 12ª ed., Rio de Janeiro.

domingo, 18 de abril de 2010

A DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO (CONSIDERAÇÕES DIVERSAS)

A ORIGEM DA DOUTRINA

Segundo alguns historiadores, a Índia seria o nascedouro da doutrina da reencarnação. Alguns acreditam que a coleção de textos filosóficos e religiosos dos hindus (Vedas) é a mais antiga referência a esta doutrina.

Enquanto outros acreditam que ela é mais recente, que ela foi inventada e inserida entre os hindus pelos “brâmares”, os sacerdotes que realizavam os rituais dos Vedas, com o intuito de impor respeito das demais classes sociais hindus. Assim, relatando suas vidas anteriores, faziam parecer que possuíam diante do povo uma autoridade extremamente antiga.

Buda, nascido em 560 a.C. foi influenciado por essa filosofia hindu, acrescentando a doutrina da reencarnação que apenas as pessoas que atingem um elevado patamar de conhecimento se livram desta sucessão de nascimento e morte, deixando de reencarnar e atingindo o Nirvana (um estado de quietude eterna). E foi por meio do budismo que a reencarnação adentrou os limites chineses no quarto século d. C.. Em 372 um sacerdote budista chinês levou o budismo para a Coréia e em seguida para o Japão.

Ao contrário do que é frequentemente afirmado, a doutrina da reencarnação não teve espaço na cultura egípcia, conforme as obras dos historiadores mais modernos. O povo egípcio cria que após a morte, a vida continuaria em um lugar chamado Amenti, uma espécie de novo império egípcio, governado por Osíris, onde todos se entregariam às suas paixões prediletas.

Por isso, os seus mortos eram sepultados juntamente com seus objetos pessoais para usufruírem dos mesmos no além túmulo. Somente depois de muitos séculos, influenciada pela cultura hindu é que a cultura egípcia incluiu em suas doutrinas a reencarnação, mais especificamente, a metempsicose, isto é, quando uma alma condenada por Osíris no mundo dos mortos voltava ao mundo dos vivos para encarnar no corpo de um porco para uma existência de sofrimentos.

Já na Grécia é sabido que um tal Ferécides, professor do célebre Pitágoras, influenciou o seu ilustre aluno em 543 a.C. com a reencarnação, sendo que, antes deste fato, não se encontra qualquer sinal desta doutrina na cultura grega. Após ter sido propagada pelo médico e filósofo Empédocles, esta doutrina foi totalmente assimilada por Platão que, semelhantemente aos egípcios mais recentes, acreditavam na metempsicose.

Mesmo crendo na existência da vida após a morte, os romanos nunca simpatizaram com a doutrina da reencarnação. Ela foi combatida por Lucrécio, um poeta romano, sendo que, apenas Ovídio, Horácio e Virgílio escreveram sobre ela.

Tudo que vimos não parece contradizer a afirmação espírita sobre a antiguidade extremamente remota da doutrina da reencarnação?

É feita esta asseveração aparentemente para que esta doutrina se pareça uma crença comum em muitos povos, no intuito de caracterizá-la como divina.

Inclusive tudo o que observamos também contraria as afirmações do próprio Allan Kardec, que asseverou que Pitágoras assimilou a doutrina da reencarnação...

“dos filósofos indianos e dos meios egípcios onde ela existia desde épocas imemoriais. A ideia da transmigração das almas era portanto uma crença comum” (Livro dos Espíritos, EDICEL, São Paulo, 1985, p. 128 – 1ª edição).

Isso não parece ser sério? Se uma argumentação como essas realmente fosse aceitável, muitas crenças e práticas antigas e vastamente praticadas por povos de todo o mundo deveriam ser também consideradas divinas, como o materialismo, a idolatria, feitiçaria, prostituição, homossexualismo, entre outros.

A DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO REBAIXA A DIVINDADE E A HUMANIDADE

Tudo, exatamente tudo o que Deus criou é bom, inclusive a humanidade (1ª Timóteo 4:4-5; conforme Gênesis 1:31; comparem com Tiago 1:17). Deus criou o ser humano e viu que era muito bom, Ele não nos criou para sermos algo sem valor, inferiorizado, um ser intrinsecamente maligno.

Mas, Allan Kardec, fundador do Espiritismo, distante desta verdade bíblica, afirmou que:

“O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de espíritos pouco adiantados e cárcere de espíritos criminosos” (livro “O que é o Espiritismo”, 10ª edição, p. 153).

Em outras palavras, de acordo com famoso fundador do Espiritismo só existem duas classificações possíveis para nós, seres humanos: ou somos espíritos atrasados ou somos criminosos (!!) Se estivermos errados em nossas afirmações, por favor, nos corrijam.

Será que é essa visão que Deus tem de nós? É evidente que a natureza divina é superior à humana, pois esta é finita, limitada, e foi criada por aquela, infinita, ilimitada.

É evidente também que o homem se enveredou por livre vontade e por sua ambição desenfreada em um estado de pecado e rebelião contra Deus, mas, o Criador jamais desistiu da humanidade e nem passou a vê-la como uma corja de espíritos inferiorizados e bandidos.

Muito pelo contrário, em Seu infinito e incondicional amor, se encarnou, uniu à Sua natureza divina a natureza humana na Pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, para, sem pecado, morrer em nosso lugar e restaurar toda a Sua criação (João 1:14; Romanos 5:8; 8:17-25; Hebreus 4:14-16). Deus, que é totalmente puro e santo, jamais desejaria se unir a uma natureza ou espécie de vida que considerasse pouco evoluída.

Observemos o que Alexandre Dias, outro escritor espírita afirmou:

"Nascer, morrer, renascer é o trabalho contínuo a que está sujeito o espírito, passando por todas essas transições, desde o tipo boçal ao gênio. Não importa saber quantos milhares de anos foram precisos para tomar as feições humanas, o tempo que demorou na raça indígena e na preta, até chegar à branca, e nem as várias nacionalidades que adotou na sua trajetória...E o espírito passará a outro planeta mais adiantado. Daí, em escala sempre ascendente, de planeta em planeta...” (Alexandre Dias, no livro “Contribuições para o Espiritismo”, 2ª ed., Rio de Janeiro, 1950, p. 19ss).

Mesmo que Alexandre Dias seja pouco conhecido até mesmo no contexto espírita, sua obra parece ter sido influenciada por outro escritor espírita, o francês Leão Denis, que, por sua vez, publicou inúmeras obras que lhe acarretaram o título de “o filósofo inconfundível do espiritismo” e em seu livro “Depois da Morte”, descreveu o homem (que segundo a Bíblia foi criado por Deus à Sua imagem e semelhança, Gênesis 1:26-27), como um mineral, que depois se transforma em vegetal, e depois animal irracional até atingir o patamar de ser racional, apoiando-se na filosofia do evolucionismo mais primitivo (até mesmo anterior a Charles Darwin). Hoje Denis é citado pelos espíritas doutrinadores brasileiros como importante referência dentro do Espiritismo. Observemos algumas de suas declarações neste citado livro:

"Sabemos que em nosso Globo, a vida aparece primeiramente sob o mais simples, os mais elementares aspectos, para elevar-se, por uma progressão constante, de formas em formas, de espécies em espécies, até o tipo humano, coroamento da criação terrestre (...) A alma se elabora no seio dos organismos rudimentares. No animal está apenas em estado embrionário; no homem adquire o conhecimento, e não mais pode retrogradar (...) No dia em que a alma, libertando-se das formas animais e chegando ao estado humano, conquistar a sua autonomia, a sua responsabilidade moral, e compreender o dever, nem por isso atinge o seu fim ou termina a sua evolução” (Leão Denis, “Depois da Morte”, 6ª ed., FEB, Rio de Janeiro, pp. 139-143).

Agora, observemos, nesta mesma linha de raciocínio, o que o próprio Allan Kardec afirmou:

“Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e o do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura aos primeiros espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. Vestiu-se então da pele do macaco, sem deixar de ser espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem” (“A Gênese”, FEB, Rio de Janeiro, 1985, 28ª ed., p. 212).

Seguindo ainda este pensamento, o espírita brasileiro Leopoldo Machado declarou em entrevista publicada na “Revista Internacional do Espiritismo”, p. 193, em 1941, em Matão, SP:

“A vida orgânica a anímica vem, não tenhamos dúvida, de muito baixo e de muito longe, dos seres inorgânicos, até chegar ao homem, ao espírito, ao anjo...A espécie humana provém material e espiritualmente da pedra bruta, das plantas, dos peixes, dos quadrúpedes, do mono (macaco). E, de homem, ascenderá a espírito, a anjo, indo povoar mundos superiores...”

No livro “Porque Deus condena o Espiritismo”, de Jefferson Magno Costa (CPAD, 12ª ed., Rio de Janeiro), do qual extraímos fatos para este artigo, o autor apresenta algumas considerações sobre estas declarações espíritas:

“Vemos aí que Allan Kardec, subserviente à doutrina materialista dos evolucionistas anteriores a Darwin, deu um jeitinho de arranjar uns paletós de macacos para os seus espíritos de estimação (...) Portanto, segundo temos constatado até aqui, os doutrinadores da reencarnação afirmam que uma pessoa (eu ou você, caro leitor) pode ter sido, em existências passadas, um animal qualquer, um vegetal ou um mineral (...) O próprio Allan Kardec, que afirmava ser a reencarnação de um antigo poeta celta, pode muito bem ter sido, em encarnações anteriores, a pedra onde alguém dentre os primeiros homens deu o primeiro tropeção e proferiu as primeiras palavras torpes; ou quem sabe, talvez Kardec tenha sido a árvore de onde alguém tirou um galho para a prática de um homicídio, ou uma porção do barro utilizado nos tijolos da Torre de Babel, ou, quem sabe ainda, o jumento cuja queixada serviu de arma a Sansão, quando ele matou mil filisteus (Juízes 15.15,16), ou simplesmente um sapo...” (pp. 142-143).

A doutrina da reencarnação, portanto, reduz, rebaixa o ser humano (todos nós) a seres inferiorizados do ponto de vista espiritual e até físico e intelectual, seres que precisam evoluir constantemente por meio de sucessivas vidas até chegar à perfeição.

Sim, devemos evoluir cada vez mais, mas isso ocorre nesta vida terrena, seja no campo físico, material, intelectual e espiritual, mas a Bíblia deixa claro que Deus criou cada elemento da natureza em seu contexto e com os seus propósitos: o mineral é sempre mineral, o vegetal é sempre vegetal, o animal irracional é sempre animal irracional, o ser humano é racional e continuará sempre nesta condição, mas, ele é pecador e precisa se arrepender dos seus pecados e receber a salvação por meio da fé no Filho de Deus, Jesus Cristo.

Até mesmo os anjos são sempre anjos. Eles não são seres humanos que evoluíram. (Obs: Para todas estas declarações, consultem as seguintes referências bíblicas: Gênesis 1:1-31; 2:7; Provérbios 3:19; 15:4a; Eclesiastes 3:1-11,19-21; Mateus 17:1-3; Lucas 16:19-31; 20:27-40; Atos 17:24-31; Romanos 3:21-24; Hebreus 1:13-14; Apocalipse 5:11-13; 7:9-12).

E pior ainda, a doutrina da reencarnação, não apenas rebaixa a humanidade. Quando ela se apóia na teoria da evolução, ela rebaixa a Divindade também, tornando-se um atalho filosófico para o ateísmo, devido ao fato de que com todos estes conceitos que observamos, afirma que Deus não criou o homem (que seria originário da evolução das espécies e da seleção natural) e nem criou o universo (que também seria originário de uma evolução cósmica).

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NOTA BIBLIOGRÁFICA: Livro: “Porque Deus condena o Espiritismo”, de Jefferson Magno Costa – CPAD, Casa Publicadora das Assembléias de Deus (pp. 93-105).

sábado, 17 de abril de 2010

CRISTIANISMO E ESPIRITISMO


"Jesus é para o homem o tipo de perfeição moral a que pode aspirar uma humanidade na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque ele estava animado pelo Espírito divino e foi o ser mais puro que já apareceu na terra” (Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”, p. 171).

A Bíblia confirma estas palavras de Kardec que transcrevemos na capa (Hebreus 7:26) e Jesus Cristo é o assunto principal da Bíblia (João 5:39). Mas, Ele não é apenas um exemplo de perfeição moral, Ele é o Filho de Deus, Senhor de tudo e não há outro caminho para a salvação senão através de Cristo (João 14:6; Atos 4:12; 1ª Timóteo 2:5).

Allan Kardec também afirmou:

"O Espiritismo nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo” (“Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. I, item 7).

Bem, se o espiritismo nada ensina em contradição com ensinos de Cristo e Cristo enfatizou que devemos confiar em todas as Escrituras Sagradas (Antigo e Novo Testamento), vamos verificar até que ponto o cristianismo e o espiritismo divergem: Deus é o Pai dos espíritos (Hebreus 12:9; Apocalipse 22:6), Ele não é Deus de mortos, mas de vivos porque para Ele todos estão vivos, estejam nesta Terra ou não (Lucas 20:38), portanto, Ele domina o mundo dos mortos e dos vivos. Todas as almas pertencem a Ele (Ezequiel 18:4a).

É Ele quem chama as gerações à existência desde o princípio (Isaías 41:4). Ele outorgou a Cristo toda a autoridade no céu e na terra (Mateus 28:18b; Efésios 1:17-22), inclusive para entregar a Sua própria vida por nós e depois vivificar a si mesmo (João 10:17-18). Por isso, Jesus Cristo é o Senhor dos mortos e dos vivos (Romanos 14:7-9) e dá vida a quem Ele desejar (João 5:21). Cristo é o Autor da Vida (Atos 3:15), nEle foram criadas todas as coisas, inclusive visíveis e invisíveis, Ele existe antes de tudo (Colossenses 1:16-17).

A reencarnação, portanto, estaria sob o domínio de Jesus Cristo, evidentemente. Mas, observamos que a Bíblia, inteiramente aprovada por Jesus (vejam Lucas 10:16; 24:25-27; João 5:46-47; 13:20), também afirma que para os seres humanos é importante zelar por um bom comportamento aqui na Terra, pois o espírito de cada pessoa será chamado por Deus e não retornará mais para consertar alguma situação errada (Eclesiastes 3:19-22; Isaías 26:13-14). Ou seja, depois da morte, o ser humano não fica reencarnando sucessivamente, mas o seu espírito aguarda a ressurreição e o julgamento de suas obras:

“...aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois, disto, o juízo” (Hebreus 9:27; vejam também Lucas 16:19-31; João 5:26-29; 1ª Coríntios 15:12-44; Apocalipse 20:11-13).

Aliás, DEUS NÃO TEM PRAZER NA MORTE DE NINGUÉM, nem mesmo na morte dos perversos (Ezequiel 18:23,32). Seria difícil imaginar Deus se conformando com incontáveis mortes e renascimentos de quem quer que fosse.

Em relação a CONSULTA AOS MORTOS, vejamos: sabemos que os espíritos existentes são: Deus e os anjos (João 4:24; Hebreus 1:13-14), os espíritos dos falecidos (que não podem retornar) e os espíritos malignos (o diabo e os demônios). Os “espíritos elementais” (protetores da natureza: gnomus, fadas, duendes, etc.) não existem. Pelo contrário, a natureza manifesta a glória de Deus, o seu Criador (Salmo 19:1; Romanos 1:20). Certamente nem Deus e Seus anjos bons estão envolvidos nas consultas aos mortos, pois são proibidas pelo próprio Deus:

"...acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8:19b; vejam também Levítico 19:31; 20:6; Deuteronômio 18:9-14).

O que nos resta, então, são o diabo e seus anjos malignos, os demônios, astutos mentirosos e enganadores (João 8:44; Efésios 2:2; 6:11; 1ª Timóteo 4:1; Apocalipse 20:1-3), responsáveis por manifestações espirituais manipuladoras. Mesmo crendo que Deus é único e tendo medo dEle (Tiago 2:19), eles se disfarçam até mesmo em anjos de luz, ministros da justiça para enganarem pessoas bem intencionadas e carentes de um contato com um ente querido já falecido (2ª Coríntios 11:14-15).

E, assim, sem perceberem, estas pessoas estão se afastando de Deus. É preciso discernimento espiritual que Ele mesmo fornece em Sua Palavra (Gálatas 1:6-9; Tiago 4:7; 1ª João 4:1-6; 1ª Pedro 4:8).

Nós amamos os espíritas e em obediência ao mandamento de amar ao próximo, precisamos dizer: o espiritismo está sincera e honestamente enganado em sua busca a Deus. Caros amigos espíritas, quando fizerem as suas orações, não busquem aqueles que já morreram, busquem diretamente o Deus vivo, em nome de Jesus. Só Jesus é o Mediador entre Deus e os homens (1ª Timóteo 2:5; Efésios 2:13-18; Hebreus 10:19-22). Não somos donos da verdade, mas conhecemos a Verdade, Jesus, que pode verdadeiramente libertar (João 8:32,36).

Sem Seus ensinamentos, podemos estar nos entregando às fábulas inventadas por homens (1ª Timóteo 1:4; 2ª Timóteo 4:3-4; Tito 1:14; 2ª Pedro 1:16) e nos afastando da comunhão com o Pai e do Seu testemunho sobre o próprio Jesus, que é maior que o testemunho dos homens (1ª João 5:9-12; Atos 5:29), homens como o próprio Allan Kardec, inteligente e zeloso, que ensinou doutrinas verdadeiras, confirmadas pela Bíblia, mas que trouxe equivocadamente doutrinas como a reencarnação. Vejam ainda mais uma de suas afirmações:

“É preciso que nos façamos entender. Se alguém tem uma convicção bem assentada sobre uma doutrina, ainda que falsa, é necessário que o desviemos dessa convicção, porém pouco a pouco, eis porque nos servimos, quase sempre, de suas palavras e damos a impressão de partilhar de suas idéias, a fim de que ele não se ofusque de súbito e deixe de se instruir conosco” (“O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec: Obras Completas, 2ª edição. Opus Editora Ltda., 1985, p. 495).

Segundo Kardec, é necessário que um espírita esconda seu interesse de trazer uma determinada pessoa de outra religião para o espiritismo, fingindo concordar com sua doutrina (mentindo). Ora, todos nós sabemos que mentira é pecado (Êxodo 20:16; Efésios 4:25; Colossenses 3:9) e sinal de falta de amor ao próximo (o que não é o caso de vocês). Maquinar o mal contra o próximo é abominação diante de Deus (Provérbios 3:28-29; 6:17-19; 24:28), mas, o amor verdadeiro ao próximo se alegra com o que é correto, ele regozija-se com a verdade (1ª Coríntios 13:6).

R E F L I T A M O S:

1) Como a reencarnação explica o sofrimento de Adão e Eva se não em decorrência do pecado? Eles não haviam passado pela experiência de vidas anteriores. Seus sofrimentos, estabelecidos por Deus, não foram decorrentes de pecados em vidas anteriores;

2) Se desde o início os humanos estão se reencarnando para aperfeiçoamento, deveríamos estar vendo uma geração ou uma raça de pessoas quase perfeitas, mas onde estão elas?;

3) Se o “carma” é uma espécie de “carga” que uma pessoa deve suportar para pagar por pecados que cometeu em outras vidas, é estranho e injusto ela ter que pagar por algo que não se lembra (vejam Apocalipse 21:11-15);

4) Para que fazermos caridade, então, se a dificuldade que nosso próximo está passando é um “carma” que ele deve suportar durante a sua vida, neste “plano de existência”, para se tornar um espírito mais “evoluído”? Sendo assim, estaríamos atrapalhando-o em sua evolução espiritual e em nossa também, pois estaríamos “pecando”, indo contra Deus;

5) Se a caridade é obrigação para a evolução, na verdade é uma contradição, pois o amor verdadeiro ao próximo se excluiria neste caso, pois estaríamos apenas realizando uma mera obrigação, apenas aliviando a nossa consciência;

6) Até quando a humanidade ficaria vinculada a este ciclo de reencarnações? Haveria um dia quando a humanidade pecadora estaria apta, imaculada, para estar diante do Deus totalmente santo?

7) A humanidade tem evoluído muito no campo científico, mas no campo moral está cada vez pior. Se ela estivesse melhor, depois de milhares de anos não deveria haver muitos humanos, e sim, quase todos teriam se desencarnado e se tornado espíritos evoluídos. Mas, ocorre o contrário, a taxa de crescimento populacional é gigantesca;

8) Já que Deus é totalmente justo e bom, não seria mais justo Ele oferecer a salvação dos pecados, para que ao morrer, a pessoa possa ir para o Céu, um lugar de paz total e gozar de Sua presença para sempre do que ficar sofrendo durante inúmeras vidas para pagar por pecados que nem se lembra?

Espíritas, vocês também desejam seguir a Jesus, não é mesmo? Esperamos que vocês sigam o Jesus único, verdadeiro e perfeito, o da Bíblia, que morreu por nossos pecados, se oferecendo a Deus uma única e suficiente vez (Hebreus 7:26-27; 9:24-26) e ressuscitou em carne e osso (Lucas 24:36-43) e hoje está de braços abertos para presenteá-los com a vida eterna com Deus (João 11:25-26; Apocalipse 3:20; 22:17), sem tristezas, lágrimas e dor (Apocalipse 21:4) e sem precisar morrer e reencarnar incontáveis vezes.

Um grande abraço e que Deus os abençoe juntamente com as suas famílias.

domingo, 11 de abril de 2010

TUDO COM JESUS, NADA SEM JESUS !!

Como vimos anteriormente, a Bíblia afirma incontestavelmente que devemos ir a Cristo Jesus e não a Maria. Não devemos obedecer à Bíblia, que é a Palavra de Deus revelada a nós com toda a Sua boa, perfeita e agradável vontade? Será que Jesus não tem poder suficiente e gostaria de auxílio de Sua mãe? Não parece ser esta a ideia quando lemos:

“Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.” (Mateus 28.18).

Aliás, já que Jesus é Deus juntamente com o Pai, não devemos nos esquecer que Deus não divide, não compartilha a Sua glória com ninguém:

“Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra às imagens de escultura.” (Isaías 42:8; comparem com Isaías 48:11).

Vamos continuar observando qual a vontade do filho de Maria, o Senhor Jesus? Cristo disse:

“Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.” (Lucas 11:23).

Portanto, quem não concorda com algum ensinamento de Cristo está contra Ele e não pode ser chamado cristão, pois não O está seguindo, consequentemente. Mas, Jesus disse mais:

“...se de fato crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5:46-47).

Portanto, quem não crê no pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia, que foram escritos por Moisés) não crê também nas palavras de Jesus. E mais, quem não crê nos demais livros do Antigo Testamento não crê também em Jesus. É exatamente isto que o seguinte texto ensina:

“Então lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as escrituras” (Lucas 24:25-27; vejam Lucas 11:47-51).

Percebam que o texto afirma que todos os profetas, todas as Escrituras registraram a respeito dEle, Jesus (vejam Lucas 24:44-46).

E acerca do Novo Testamento? Vejamos. Cristo disse:

“Quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.” (João 13:20);

“Quem vos der ouvidos ouve-me a mim, e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou.” (Lucas 10:16).

Isso é muito sério! Segundo estas palavras de Cristo, quem aprende com os Seus apóstolos, aprende os ensinamentos do próprio Cristo, aliás, do próprio Pai Celeste, que O enviou. O contrário é verdadeiro também: Quem não dá ouvidos às palavras dos apóstolos de Cristo, está ignorando os Seus ensinamentos e os do próprio Pai Celeste. Portanto, quem rejeita algum ensino do Novo Testamento, rejeita as palavras de Deus. Palavras fortes e impactantes? Sim, mas verdadeiras.

Bem, se devemos, então, como bons cristãos que somos, seguir, conforme o nosso Senhor Jesus Cristo ordenou, tudo o que está registrado nas Escrituras Sagradas, de Gênesis a Apocalipse, então, sugerimos a leitura dos nossos artigos abaixo, com algumas considerações bíblicas sobre servir e adorar algo ou alguém que não seja o próprio Deus, isto é, sobre a idolatria.

http://aprendei.blogspot.com/2010/04/o-elo-trinitario-entre-os-testamentos.html
http://aprendei.blogspot.com/2010/04/plena-divindade-do-espirito-santo.html

Ponderemos: A mãe do Senhor Jesus, Maria, é reconhecida muitas vezes por um ídolo, uma imagem de escultura em nosso país, para a qual são realizadas preces, diante da qual milhões de pessoas se prostram.

Sendo assim, após todas estas advertências genuinamente bíblicas contra a idolatria e as ordenanças para que busquemos apenas a Cristo como Mediador e Salvador, ponderemos novamente: É preciso analisar se estamos obedecendo mais a preceitos de homens e suas tradições do que mandamentos de Deus registrados na Bíblia (Colossenses 2:8).

Não estamos em nenhum momento afirmando que Maria, a mãe de Jesus, deve ser desrespeitada ou desonrada, muito pelo contrário, ela teve grandes qualidades como serva de Deus e mãe do Salvador do mundo e foi fiel ao chamado cristão, pois, estava perseverando em oração a Deus juntamente com os apóstolos no início da igreja (veja Atos, capítulo 1).

É necessário apenas que tributemos o devido respeito e honra na medida certa a Cristo e a Maria (e a todos os outros personagens bíblicos), de acordo com o que a Escritura Sagrada nos ensina. E é esta a finalidade deste estudo.

Encerrando, vamos citar mais alguns versículos que corroboram com o tema deste estudo:

“...para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:10-11);

“Tudo foi criado por meio dele e para ele.” (Colossenses 1:16);

“...e tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3:17);

"Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15:5);

“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (João 14:13-14).

Portanto, finalizando o nosso estudo...

• Todas as pessoas se dobrarão diante de Cristo e confessarão que Ele é o Senhor e não Maria.

• Tudo foi criado por Ele e para Ele e não por Maria ou para Maria.

• Tudo o que fizermos deve ser em nome de Jesus e não em nome de Maria.

• Sem Cristo, nada, absolutamente nada podemos fazer pois somos como ramos pertencentes a uma videira, mas essa videira não se chama Maria, se chama Jesus.

• Tudo o que fizermos em nome de Jesus é para a glória do Pai e tudo o que pedirmos a Jesus, e não a Maria, em nome de Jesus e não em nome de Maria, Ele, Jesus realizará em nossa vidas.

Sim, clamemos de todo o coração:

TUDO COM JESUS, NADA SEM JESUS !!

Que Deus nos abençoe. Em nome de Jesus (e não de Maria). Amém.

sábado, 10 de abril de 2010

TUDO COM JESUS, NADA COM MARIA !!


A PECAMINOSIDADE DA MÃE DO SALVADOR

Existe um ditado, um “jargão religioso” bem conhecido que diz:

“Tudo com Jesus, nada sem Maria”.

Independente de quem disse primeiro esta frase e de quem concorda ou não com ela, a verdade é que, segundo a Bíblia, esta frase recebe um “meio certo”. Ela não está 100% correta, apenas metade certa.

Sim, realmente devemos realizar tudo sob a direção de Jesus, em nome de Jesus e para a glória de Jesus. Todavia, em nenhuma passagem bíblica, existe uma orientação para que nada realizemos sem Maria, a mãe do Senhor, ou sem as suas orientações. Sim, Maria não foi somente a mãe de Jesus, mas, uma serva de Deus (Lucas 1:38,48), escolhida por Deus (Lucas 1:30-31) e, por isso, bendita entre as mulheres, bem-aventurada (Lucas 1:42,48b), para gerar em si pelo poder do Espírito Santo de Deus, Aquele que salvaria todo o mundo, inclusive ela, dos seus pecados (Mateus 1:18-21). Foi ela mesma quem disse:

“...a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador” (Lucas 1:46-47).

E mais, Maria desejava que a vontade de Deus Pai e a de Jesus fossem cumpridas, que Suas ordenanças fossem obedecidas:

"...aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra...” (Lucas 1:38);

“...fazei tudo o que ele [Jesus] vos disser” (João 2:5).

Ela não se considerava uma santa imaculada que jamais peca, mas disse:

“...o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome...” (Lucas 1:49).

Aliás, não só ela não era santa, como ela também recebeu o Espírito Santo juntamente com os apóstolos e discípulos, cerca de cento e vinte pessoas, que oravam unidas e perseverantes no mesmo lugar, aguardando o revestimento de poder vindo de Deus e não de Maria, para serem testemunhas de Cristo e não de Maria, até os confins da Terra (Lucas 24:45-49; Atos 1:13-15; 2:1-4).

Maria, portanto, admitiu que não era santa e que precisava de um Salvador, ela era meramente um ser humano. Mas, este fato não ocorreu com o Senhor Jesus, Ele não era (e não é) apenas um ser humano, Ele é Deus inclusive. Vamos observar algumas evidências bíblicas que Jesus Cristo é Deus, juntamente com o Pai Celeste?

A DIVINDADE DO SALVADOR

Jesus é o Deus-homem (1ª Timóteo 2:5). Ele não só estava com Deus, mas também era (e é) Deus, Ele subsistia em forma de Deus (João 1:1; Filipenses 2:5-6). Jesus é o Deus unigênito que está em comunhão de essência com o Pai e O revelou ao mundo (João 1:18; 14:8-9). Ele é a imagem de Deus Pai, que é invisível (Colossenses 1:12-15). Ele é o resplendor da glória e a expressão exata de Deus Pai (Hebreus 1:1-3a). O próprio Pai declara o Filho como Deus (Hebreus 1:8-9). Cristo é o Emanuel, o Deus conosco (Mateus 1:23; Isaías 7:14). Ele é Deus Forte (Isaías 9:6). Ele é Deus bendito para todo o sempre (Romanos 9:5). Em Seu corpo físico reside toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2:8-9). Ele é o nosso grande Deus e Salvador (Tito 2:13; 2ª Pedro 1:1b). Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1ª João 5:20).

Mas, não é apenas nas epístolas que encontramos evidências da divindade de Jesus, nos próprios evangelhos, que retrataram o ministério terreno do Mestre, encontramos estas evidências: No julgamento de Cristo, antes da crucificação, o sumo sacerdote O interrogou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Bendito?”.

Qual foi a resposta de Jesus? “Eu sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu” (Marcos 14:61-64). Pedro afirmou a Cristo que os discípulos acreditavam ser Ele o Filho do Deus vivo. Cristo não o exortou como em outras situações, mas, disse que Pedro era bem-aventurado porque o Pai Celeste o tinha revelado a verdade (Mateus 16:15-17; comparem com Mateus 3:16-17; 17:5; Marcos 1:9-11; Lucas 3:21-22; 1ª João 5:9-12).

Aliás, Cristo sabia que era Deus. Ele aceitou adoração (Mateus 8:2; 14:33; João 9:35-39; 20:27-29; comparem com Hebreus 1:5-6,14). Quando um dos dez leprosos curados por Jesus se prostrou em sinal de adoração e gratidão diante dEle, Cristo não o exortou pela atitude, mas, perguntou ao ex-leproso onde estavam os outros que não vieram dar glória a Deus (Lucas 17:12-18). Sem falar o que ocorreu com o discípulo Tomé quando exclamou a Jesus: “Senhor meu e Deus meu”. Cristo o repreendeu? Não. Ele disse: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram, e creram” (João 20:26-29).

DEVEMOS ADORAR A PERFEIÇÃO DIVINA OU A IMPERFEIÇÃO HUMANA?
QUAL ERA A VONTADE DE JESUS E A VONTADE DE MARIA?

Então, diante de todas estas evidências indiscutíveis da divindade santa do Senhor Jesus e da humanidade pecadora de sua mãe, Maria, a quem devemos direcionar a nossa adoração e devoção? Que vantagem teríamos se a nossa salvação e intercessão ao Pai Celeste dependesse de um ser humano pecador, por mais devoto que ele fosse?

Graças a Deus, ocorre o contrário, a nossa salvação depende do perfeito Deus que por amor se uniu à natureza humana, sem pecado, para morrer por nós, pecadores (Romanos 5:8; Hebreus 7:26-27).

Bem, Maria desejava que a vontade de seu filho fosse realizada, não é mesmo? Ela não disse "Fazei tudo o que ele disser"? E qual era (e é) a vontade de Jesus? Que busquemos a Ele ou à Sua mãe? Vejamos:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11.28);

"...ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto...” (Mateus 4.10; conforme Deuteronômio 6:13; 10:20);

“Todo aquele que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6:37).

E assim por diante, poderíamos citar inúmeros outros versículos nos quais o próprio Jesus ou Seus apóstolos exortam a buscarmos a Ele apenas.

domingo, 4 de abril de 2010

CUIDADO: AVAREZA TAMBÉM É IDOLATRIA


É, estas imagens acima são imagens que realmente chocam. Chocam o coração amoroso de Deus: pessoas zelosas, honestas e inteligentes, que Ele ama tanto, se prostrando diante de ídolos, de imagens sem vida, ao invés de adorar o Deus vivo e verdadeiro: Uma imagem refletida de uma humanidade longe de Deus.

No entanto, as pessoas que não se prostram diante de imagens não pensem que estão livres da idolatria: há outra imagem que choca a Deus:



A escravidão ao dinheiro e aos bens materiais, um pecado que nos desvia de Deus e de Sua vontade para a nossa vida (Lucas 12:15-21; 1ª Timóteo 6:6-10). Tudo isso porque para Deus avareza também é idolatria (Efésios 5:5; Colossenses 3:5).

Vamos repetir: AVAREZA É IDOLATRIA!! Portanto, devemos fugir da idolatria (1ª Coríntios 10:14), “nos guardar dos ídolos” (1ª João 5:21).

E ATENÇÃO:

Pelo fato de Deus ser totalmente santo e não tolerar a presença do pecado (Habacuque 1:13; vejam ainda Êxodo 33:17-23), os praticantes de idolatria não herdarão o Paraíso, não poderão desfrutar de Sua presença eternamente (Apocalipse 22:15; Gálatas 5:19-21). Portanto, sejamos de qual religião formos, devemos ter cuidado para evitar a idolatria, seja através de imagens de ídolos ou pelo exagerado apego aos bens materiais, antes que seja tarde demais.

Vamos reforçar a ideia: Não pensem aqueles que pertencem a religiões que não possuem ídolos, que estão imunes à idolatria. Até porque nenhuma religião traz a salvação e leva alguém para o Céu, isso ocorre apenas com aqueles que seguem A Verdade única: Jesus Cristo.

O recado, ou melhor, a ordem de Deus contra a idolatria é para todas as pessoas. Afinal, ninguém vai querer queimar no inferno por causa do apego à um deus criado por suas próprias mãos ou por causa do apego excessivo aos bens materiais. O pior é que essas pessoas irão para o inferno, longe de Deus, e nem poderão levar junto os seus ídolos inúteis, pois estes não poderão fazer nada para impedir a condenação eterna daqueles. Isso é muito sério.

DEVEMOS AVALIAR AS NOSSAS ESCOLHAS DIÁRIAS

O que tem sido prioridade para a nossa vida ultimamente? Ou melhor: o que temos colocado em primeiro lugar, acima de Deus na nossa vida? A casa? O carro? O emprego? Um instrumento musical? O computador? A faculdade? Joias? A conta bancária ou um outro bem material qualquer? Ou será a fama, os aplausos para “agradar” o nosso ego?

Nada pode ocupar o lugar que é reservado a Deus em nossa vida. Nada. Buscar a Ele e o Seu Reino deve ser o nosso objetivo máximo. Ele deve ser o nosso Primeiro Amor (Mateus 6:19-33; 22:37-38; Apocalipse 2:4-5). Até mesmo a família deve ficar em segundo lugar após Deus (Mateus 10: 37; Lucas 14:26). Devemos, inclusive, primeiramente obedecer a Deus e depois as autoridades humanas (Daniel 3:16-18; Atos 4: 19-20; 5:29; Romanos 13:1-5).

É de suma importância atentarmos para três verdades, para complementarmos tudo o que já afirmamos desde o artigo anterior:

1ª) DEUS NÃO É CONTRA A ARTE E A CONSTRUÇÃO TRABALHADAS EM MADEIRA E PEDRAS PRECIOSAS (1º Reis 7:1-51; 8:1-66; 9:1-9), mas não devemos utilizar a criatividade dada por Ele (1º Reis 4:29-34; Êxodo 31:3-6; Tiago 1:17), para edificarmos algo que ocupe o Seu lugar de glória e honra em nosso coração;

2ª) DEUS NÃO É CONTRA AS RIQUEZAS (1º Reis 3:11-13; 10:23-25; Eclesiastes 5:19), mas devemos honrar a Deus com os nossos bens materiais (Provérbios 3:9-10) e não honrar os nossos bens primeiramente e nos esquecer de Deus; e

3ª) DEUS NÃO É CONTRA PRESTARMOS HONRAS E HOMENAGENS àquelas pessoas que as merecem (Romanos 13:7; Filipenses 2:29; 1ª Pedro 2:17), só não podemos exaltá-las e cultuá-las como deuses.

Mas, e o nosso sustento diário? O nosso Pai Celeste amoroso suprirá diariamente cada uma daquelas necessidades que realmente estão de acordo com a Sua vontade (Salmos 145:15; Mateus 6:19-33; 7:7-11; Filipenses 4:11-13,19; 1ª João 5:14-15). Busque-mos a Ele, portanto, com sinceridade de coração e arrependidos de nossos pecados (Isaías 59:1-3; Jeremias 29:11-13; Atos 3:19).

Um grande abraço e que Deus os abençoe juntamente com as suas famílias.

sábado, 3 de abril de 2010

OS PERIGOS DA IDOLATRIA

INTRODUÇÃO

Quantas demonstrações religiosas nós pudemos observar desde a época do natal e também na virada para o novo ano não é mesmo? Sem mencionar inúmeras celebrações em datas comemorativas alusivas à algum santo. Orações, rezas, petições por milagres, por um ano de paz e prosperidade, saúde, etc. Quantas demonstrações de "fé" e devoção de inúmeras formas e para vários "deuses" diferentes e em vários lugares, em templos, na rua, em casa, olhando para as estrelas e até no mar.

Este nosso estudo tem por objetivo alertar a todos nós com respeito à idolatria. O que vamos verificar aqui é um ensino puramente bíblico. Nada do que diremos aqui estará fora do que qualquer pessoa de qualquer religião não tenha acesso a ler na Bíblia. Mas acreditamos que poucos terão condições de aceitar a verdade, mas pedimos a Deus que toque em cada vida para que conheçam A Verdade.

O ÚNICO DEUS DIGNO DE ADORAÇÃO

Bem, o universo possui um Criador auto-suficiente, independente de Sua Criação, ilimitado, infinito e que, consequentemente, não pode habitar em nada fabricado por nós, Suas criaturas, e nem é semelhante a nada do que Ele mesmo criou (Atos 17:24-25; Isaías 66:1-3). Este Criador não é semelhante ao ouro, à prata ou a algo produzido pela arte, fruto da nossa imaginação (Atos 17:29). Aliás, Ele é o dono da prata e do ouro (Ageu 2:8).

Quem não conhece os Dez Mandamentos? Já no início da lista sagrada, Deus ordena:

“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo da terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR teu Deus, Deus zeloso.” (Êxodo 20:3-5b; comparem com Levítico 26:1 e Deuteronômio 4:15-18; 27:15; ARA).


Deus não aceita que nos curvemos a imagens de nada semelhante a tudo que Ele mesmo criou, inclusive de um homem ou uma mulher (Jeremias 7:17-18; 44:15-17). Deus é único, é o único Salvador (Isaías 43:11; 44:6-8; 45:14-16; 45:20-22) e não permite que a Sua glória e honra sejam atribuídas a ninguém, por amor a Ele mesmo e para que o Seu Santo nome não seja profanado (Isaías 42:8; 48:11).

Por isso, Ele condena severamente a prática da idolatria, ela é pecado, é uma das as “obras da carne” e seus praticantes não herdarão o Paraíso (Gálatas 5:19-21). Pedro, apóstolo de Jesus, aclamado por muitos como o “primeiro Papa” confirmou esta condenação. Aliás, ele usou o termo “idolatrias detestáveis” (1ª Pedro 4:3; comparem com Jeremias 16:18; Ezequiel 7:20). O mesmo apóstolo Pedro não aceitou adoração para si (Atos 10:25-26). E o apóstolo Paulo também não aceitou ser adorado (Atos 14:11-18).

O fato é que não devemos prestar culto a pessoa alguma (João 12:43), nem aos anjos (Colossenses 2:18-19; Apocalipse 19:10; 22:8-9), nem a pinturas de ídolos (Ezequiel 8:10-12), nem ao sol (Ezequiel 8:16) ou outro elemento da natureza, que, por sua vez, apenas manifesta a glória do seu Criador (Romanos 1:18-23).

A INSENSATEZ DA IDOLATRIA

Parece ser mais sensato e lógico, portanto, prestarmos a devida glória e honra a este Criador do que a ídolos, pois, eles...

“...têm boca, e não falam; têm olhos, e não vêem; têm ouvidos, e não ouvem; têm nariz, e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta” (Salmos 115:1-7; ARA; comparem com Sl 96:5; 135:15-18).

Ponderemos: Como é possível racionalmente se prostrar diante de algo feito por mãos humanas (Jeremias 16:20; Daniel 5:22-23), mesmo feitos com dedicação e habilidade? (Isaías 2:8; 40:17-20; 41:7; 44:9-21).

Nós somos limitados pecadores (Salmo 39:4; 103:14; Jeremias 17:9; Marcos 7:21-23). Como poderíamos construir o nosso próprio deus? (Oséias 13:2-4).

ALGO FABRICADO POR MÃOS IMPERFEITAS PODERIA SER PERFEITO? (Habacuque 2:18-19). Poderíamos confiar em um deus que nem sabe fazer chover? (Jeremias 14:22). As imagens de ídolos são chamadas de “obra ridícula” que envergonha quem a produziu (Jeremias 51:17).

Todas as advertências contra a idolatria são para que quando Deus, pela Sua infinita graça e misericórdia trouxer bênçãos aos seres humanos, elas não sejam atribuídas aos ídolos (vejam Isaías 48:5-6). Será que ficaríamos esperando sermos livres de um problema por um ídolo mudo, limitado, que precisa de ajuda até mesmo para ser carregado? (Jeremias 10:3-16; 1 Coríntios 12:2).

INVOCAR UM SANTO NÃO É IDOLATRIA? E A NECROMANCIA?
A IDOLATRIA É UMA ARMADILHA SATÂNICA

Mas, muitos adeptos da idolatria asseveram que não são idólatras, pois, segundo eles, não adoram a uma imagem de um santo, eles a veneram, é apenas uma lembrança de alguém santo e que realizou milagres, como os apóstolos. Vejam, declarações deste tipo, por exemplo no seguinte endereço: http://www.basilicadocarmocampinas.org.br/os_santos_maria_imagens_idolatria.htm.

Mas, já afirmamos anteriormente que os apóstolos não aceitaram serem adorados. E mais: quando se pede algo para uma imagem, a pessoa está realizando petições para alguém que já morreu e consultar os mortos também é pecado. Sim, os apóstolos realizaram milagres, mas foi em nome de Jesus e enquanto eles estavam vivos.

"...acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8:19b; ARA; vejam também Levítico 19:31; 20:6; Deuteronômio 18:9-14).

Como poderíamos, por exemplo, nos prostrar diante da imagem de um ser humano que é pecador, por mais brilhante e religioso que tenha sido em vida? Mesmo porque os mortos não podem voltar para nos ajudar (Hebreus 9:27; Lucas 16:19-31) e consultá-los também é abominação (Isaías 8:19b; Levítico 19:31; 20:6; Deuteronômio 18:9-14). Ademais, só Jesus Cristo é o Mediador entre Deus e os seres humanos (João 14:6; Atos 4:12; 1ª Coríntios 3:11; 1ª Timóteo 2:5).

Com a idolatria, resusamos ouvir a voz de Deus (Jeremias 11:10), viramos as costas para Ele (1º Reis 14:7-9; Jeremias 2:11,26-28; 19:4; Ezequiel 23:30,35), provocamos a Sua santa ira (Jeremias 8:19; 25:6) e nos tornamos passíveis de Sua justa punição (Ezequiel 6:4-13; 7:19-21; 11:21). Já imaginaram ouvir de Deus: “Vocês vêm agora clamar a mim?! Os seus ídolos que te livrem!” (Isaías 57:13; Ezequiel 14:2-5). Nem adianta elevarmos nossos louvores e cânticos a Ele se formos idólatras (Amós 5:21-27). A idolatria é tão abominável que pode fazer com que tenhamos nojo de nós mesmos (Ezequiel 6:9; 20:43).

Já que a idolatria é condenada por Deus (Atos 15:20,29; Apocalipse 2:14), obviamente Ele não está presente e nem satisfeito com rituais idólatras. Sendo assim, os inimigos de Deus, o diabo e seus anjos malignos, desejando adoração para si mesmos, para desviar de Deus a glória que Lhe é devida, fazem com que ingênua e involuntariamente os zelosos devotos de imagens se associem à eles, aos demônios e não a Deus (1ª Coríntios 8:4,7; 10:14,19-20; Apocalipse 9:20). O diabo e seus anjos são manipuladores astutos (João 8:44; Efésios 2:2; 6:11; 1ª Timóteo 4:1). Isso é muito sério.

Que Deus nos abençoe. Inclusive, que Ele abençoe com discernimento espiritual todas aquelas pessoas envolvidas com a idolatria para que venham a se libertar e venham adorar o Deus vivo e verdadeiro. Amém.

Na próxima postagem continuaremos a estudar este assunto tão polêmico.

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